Foto: Ascom
Os servidores municipais de Campina Grande, que recebem acima do mínimo, estão com um indicativo de greve podendo deliberar uma paralisação por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, 31.
A decisão foi tomada em assembleia dos servidores com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab), por conta do reajuste de 2% concedido pelo prefeito Romero Rodrigues e pela emenda de autoria do vereador Alexandre do Sindicato, aprovada pela Câmara Municipal, que determina que este aumento não incida sobre nenhuma verba indenizatória.
Conforme o vice-presidente do Sintab, Giovanni Freire, o servidores foram surpreendidos pela emenda, que causa prejuízos no contracheque da categoria.
– Esse ano, mais uma vez, não houve a negociação com os servidores. O prefeito anunciou o reajuste de 2% e os vereadores, pensando que esse reajuste era estratosférico, no dia 26 de junho, de forma covarde e rasteira, o vereador “Alexandre do Prefeito”, pois ele não pode ser chamado de “Alexandre do Sindicato”, protocolou o projeto às 8h40 da manhã e este foi votado no mesmo dia. O projeto é inconstitucional e a ida dos servidores na Câmara é para perguntar o porquê dessa emenda, pois é uma lei histórica e que concede garantias como hora extra, insalubridade, terço de férias, além do reajuste. Caso essa emenda seja sancionada pelo prefeito, esses valores deixarão de incidir nos 2% que foi concedido ao vencimento básico – explanou.
As declarações repercutiram na Rádio Correio FM nesta quarta-feira, 25.
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