De volta à Secretária de Recursos Hídricos e Infraestrutura, o secretário João Azevedo, rebateu, nesta quarta-feira (25), os adversários políticos que criticaram os dez dias de férias que ele tirou da pasta. Azevedo acenou para aliança com o PMDB no sentido de compor para as eleições 2018.
O secretário disse não entender o motivo de ser criticado por se ausentar da pasta por duas semanas já que há 15 anos não sabe o que é férias.
“Eu tirei 10 dias de férias. Primeiro, meu foco no momento é administrativo e segundo que a campanha é em 2018. Eu não sei o que duas semanas poderia alterar num processo como este. Quem fez críticas acho que não sabe o que é rede social. Talvez eu tenha trabalhado mais nos dias que estive fora, através das redes sociais, do que quando estou aqui”, disse o socialista durante lançamento do livro ‘Caminhos da Paraíba’, em evento no Teatro Santa Roza, em João Pessoa.
Questionado sobre alianças políticas para as eleições do próximo ano, o pré-candidato do PSB acenou para o PMDB e chegou a dizer que o seu grupo político “está de braços abertos” aos peemedebistas.
“O que nós apresentamos é um projeto e qualquer partido que tem interesse de participar conosco da continuidade e ampliação do desenvolvimento da Paraíba, nós estaremos de braços abertos. O PMDB, claro, é um desses partidos que esperamos, efetivamente, que isso possa vir a ocorrer. Caso não ocorra em um primeiro momento, possa ocorrer em um segundo. Enfim, é coisa que só 2018 dirá”, pontuou.
Questionado sobre a divergência de Veneziano, João Azevedo considerou que o peemedebista é importante para o governo, mas alegou que não irá interferir nas definições de outras legendas.
“Acho que Veneziano é uma grande liderança e participa do processo de apoio do governo lá em Brasília. Então, as conversas vão se desenrolar, eu continuo dizendo, a independência dos partidos deve ser preservada. Você não pode interferir em decisão de uma pessoa que é de outro partido. As nossas decisões tomamos nós. Ter o apoio do PMDB para nós é muito importante, mas não cabe ao PSB tomar essa decisão. Cabe o PMDB escolher os melhores caminhos”, finalizou.
Roberto Targino e Albemar Santos – MaisPB