A principal mudança é para os meninos. A faixa etária foi ampliada e agora os garotos de 11 a 14 anos de idade podem ser imunizados, o que antes só era possível para a faixa de 12 a 13 anos.
A partir de agora, também terão direito à vacina, homens e mulheres transplantados e oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia.
Em 2017, a vacina também foi ampliada para meninos e jovens do sexo masculino dos 9 aos 26 anos que convivem com HIV/Aids.
Antes, a vacina era ofertada apenas para as meninas e mulheres nesta faixa etária vivendo nessa condição.
O esquema vacinal para este público é de três doses. A segunda é aplicada dois meses depois da primeira e a terceira quatro meses depois da segunda.
Elas são aplicadas no Serviço de Atendimento Especializado (SAE), no bairro da Prata. Além disso, as meninas de 9 a 15 anos de idade continuam tendo direito à vacinação.
Os meninos e as meninas devem tomar duas doses com um intervalo mínimo de seis meses entre uma e outra.
“Estamos distribuindo as vacinas nas unidades e centros de saúde e também vamos fazer vacinação nas escolas”, disse a coordenadora municipal de imunização, Miralva Cruz.
A vacina disponibilizada no SUS é a quadrivalente, que protege contra quatro subtipos do vírus HPV.
Para os meninos, a estratégia tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus.
Nas meninas, a medida visa prevenir os cânceres de colo do útero, vulva, vaginal e anal, lesões pré-cancerosas, verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus.
O HPV é transmitido por meio da relação sexual ou da mãe para o filho no momento do parto.