Maria Celeste de Medeiros Nascimento, mandante confessa da morte irmão na padaria que pertencia a família em João Pessoa, foi condenada a 29 anos de prisão após júri popular realizado na capital paraibana concluída na madrugada desta sexta-feira (12). Maria Celeste foi condenada pelos crimes de homicídio, roubo e falsificação de documentos. A defesa afirmou que vai recorrer da condenação por falsificação.
No mesmo julgamento, Werlida Raynara da Silva, que na época era companheira de Maria Celeste, foi condenada a 17 anos e 4 meses pelos crimes de homicídio e roubo. A defesa de Werlida Raynara também afirmou que vai recorrer da sentença. Jairo César Pereira, acusado de dar apoio aos executores do homicídio, foi condenado ao mesmo tempo de prisão de Werlida.
Por sua vez, Walber do Nascimento Castro, acusado de intermediar o contato de Maria Celeste com os homens que executaram o homicídio, foi absolvido pelo júri popular, realizado no 2º Tribunal do Júri do Fórum Criminal de João Pessoa.
O caso aconteceu em junho 2016, quando, segundo as denúncias, ela teria planejado a morte do irmão e a simulação de um assalto a uma padaria que pertencia à família. Conforme apuração da Polícia Civil à época, a acusada contratou pessoas para matar o irmão após ele descobrir que ela estava roubando o patrimônio da família, fruto de herança.
Maria Celeste havia afirmado em seu depoimento no júri, que teve início na tarde de quinta-feira (11), que a motivação para o crime foi uma discussão relacionada à venda de uma casa. De acordo com a então namorada da vítima Marcos Antônio do Nascimento Filho, os irmãos já tinham brigado por questões financeiras, relacionadas aos bens da família e da vítima.
Paraibaonline*
* Com G1 PB